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Cida Stier

Muitas vezes, com temas densos e contados de forma lúdica, cada vez mais os desenhos animados agradam a crianças e a adultos. O filme “Divertida Mente”(Disney/Pixar)  aborda, de forma didática, a neurociência, tema altamente complexo e relativamente recente se comparado às outras áreas da ciência – as técnicas de análise do cérebro surgiram há menos de 50 anos.

Para entender melhor, segue um breve resumo de “Divertida Mente”:

Riley é uma menina de 11 anos de idade. Quando seus pais decidem se mudar de Minnesota para San Francisco, ela depara-se com mudanças importantes não apenas em sua vida mas também dentro do seu corpo.

No cérebro de Riley, coabitam várias emoções diferentes: a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. A líder da “turma” é a Alegria, que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja sempre feliz. Todas ficam juntas na chamada “sala de controle”.

Entretanto uma confusão na sala de controle faz com que a Alegria e a Tristeza sejam expelidas para fora do local. Para que possam retornar à sala de controle, elas precisam percorrer as várias ilhas existentes nos pensamentos de Riley e, enquanto isso não acontece, a vida da garota muda radicalmente, sob o comando da raiva e de seus amigos. O filme mostra um pouco como as emoções agem no cérebro.

 “Raiva, Alegria, Nojo, Tristeza e Medo são personagens na vida de todos nós e, de algum modo, estão presentes quando nos comunicamos com as pessoas”.

Nossas atitudes e escolhas são pautadas pelo subconsciente e, normalmente, é difícil reconhecer os sentimentos que interferem em nossos pensamentos. A grande sacada do filme “Divertida Mente” foi tirar o foco da tão sonhada alegria e dar espaço para a tristeza. Afinal, não se pode negar a importância desse sentimento em alguns momentos da vida.

No cotidiano, são inúmeras e inevitáveis as situações em que as emoções tomam conta.  O problema surge quando elas impactam na comunicação de modo negativo. É muito triste ver alguém descontrolado gritar de raiva por não conseguir lidar com um problema ou, ainda, deixar o mau humor comandar a própria vida e prejudicar as dos outros.

 “Um dos maiores problemas da comunicação é o fato de poucas pessoas se preocuparem com o modo como falam. Comunicação é tudo, mas sofre muitas interferências das emoções”.

Aquele velho ditado: “pense 10 vezes antes de falar” pode ser complementado com “respire, traduza suas emoções e pense 10 vezes antes de falar”.

O cuidado com as palavras significa respeito ao ouvinte. Sob o impacto de uma emoção negativa como a raiva, por exemplo, na maioria das vezes, o melhor, para não se arrepender depois, é saber permanecer em silêncio até o momento de recobrar a razão.

Tanto as atitudes como o modo de falar nem sempre são conscientes para nós mesmos, mas são facilmente perceptíveis aos que nos ouvem. Quem quer comunicar-se bem precisa estar atento.

Mais do que expressar como estamos, o nosso modo de falar deve mostrar quem somos!

Será que você sabe lidar com as emoções na hora de se comunicar? Faça essa análise, assista ao filme e, se tiver dúvidas, estou à disposição! =)

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